dimanche, septembre 11
só de passagem
o meu problema, é que eu ouço muito os outros e não consigo ouvir a mim mesma. OU, eu ouço muito a mim mesma e acabo não ouvindo os outros. qual é a diferença, anyway?
preciso de fato abrir os olhos, focalizar naquilo que eu almejo e seguir em frente.
ah, se fosse fácil.
samedi, août 27
eu nunca mudo muito quando troco o layout mesmo.
quando ligo o computador, isso é, quando nem meu irmão, nem minha irmã, nem minha mãe (tenho uma mamãe viciada em msn, orkut e todas essas modernidades) estão o usando, eu tenho um completo ritual a cumprir, o que faço assim que clico no íconezinho que diz "internet explorer": primeiro checar os e-mails, depois ver fotologs e flickrs, depois orkut, por último livejournals. eventualmente, lembro que tenho também um blog, penso em mudar o layout, mas nunca mudo. aliás, vez ou outra pensei em postar aqui, mas percebo que, ou eu não estou no computador, ou estou com preguiça (é o mal do século!!), ou estou sem saco de inventar o que escrever. oras pipocas.
hoje, por outro lado, resolvi postar de vez, mas longe de ser um post produtivo, eu sinto que ele ficará é grande. mas não me importo, uma vez que quando alguém entra num blog e ainda mais, vê um post grande, faz cara de quem viu... uns comentam, dão uma lida no começo, nas últimas três ou quatro linhas e está tudo bem. outros até lêem, mas aí abrem a janela de comentar e ficam com aquele ponto de interrogação na testa, desistindo de escrever antes que façam alguma besteira. nesse caso, só resta clicar naquele xis, ali, bem posicionado no canto superior direito da tela. tá né.
por isso, não me importo se você não ler. ou se ler.
afinal, hoje eu não tenho intenção alguma. não tenho rascunhos, não tenho idéias, não tenho nada.
porque não faz sentido você acordar cedo pro colégio/faculdade, ver rostos apressados e passos indecisos, muita sujeira e fumaça, a vizinha que resmunga o dia inteiro, finalmente chegar em casa, ligar o computador afim de relaxar e... comentar no meu blog. faz?
você não me conhece, eu não te conheço. ãhn? sou rabugenta demais para uma garota de dezesseis anos? é né.
teria mais sentido se, ao passar três horas conectado e sentado numa cadeira dura, você percebesse que vida não é só isso. que seria mais legal ligar o aparelho de som num bom volume, se balançar no ritmo que suas pernas, braços, e cada parte do corpo te fizerem balançar. e beber alguma coisa. com calma, pra quê a pressa? páre por um segundo. um único segundo. e se estique na cama ou no sofá, cantarole algum refrão, olhe pela janela, faça planos, realize planos, tire o pó daquele livro que você está pensando em ler há meses, vá andar um pouco, veja as pessoas, suas expressões e movimentos, pinte um quadro, elogie, presenteie alguém com algo que você mesmo fez, rabisque uma folha sulfite, viva.
mas ah, quem sou eu? por quê raios você teria entrado aqui? eu não te conheço, você não me conhece...
mercredi, juillet 20
de nada, tchau;
férias me lembra sorvete. de flocos. me lembra também madrugadas vendo tv ou falando asneiras no msn.
tenho me rendido ao orkut... aos scraps bonitinhos e fofinhos e legaizinhos (idem aos testimonials), aos profiles interessantes e outros nem tanto, e principalmente às comunidades. posso afirmar sem dúvida que uma pessoa pode saber muito sobre mim quando vê as minhas comunidades. inútil, não é? pra onde o tédio nos leva! e no começo eu nem gostava de orkut!
não é preocupante? isso de as pessoas saberem mais de outras pelo orkut, e não por telefone ou cara-a-cara? isso de as pessoas deixarem scrapzinhos pras outras, palavras bonitas e cheias de elogios nos testimonials, quando, ao vivo, vocês não sabiam da existência desse "amor" todo? sem falar nas comunidades "eu amo fulana", "eu amo cicrana": é assim que as pessoas demonstram admiração agora, criando comunidades? (é óbvio que existem exceções)
sei lá... vai saber. eu tô no meio disso tudo, de qualquer jeito.
mercredi, juillet 6
quando quem corta o cabelo sou eu
eu comecei cortando minha franja, com uns dez, onze anos de idade. aí foi indo, indo, e agora só não consigo cortar meu cabelo atrás, porque, bem, eu não tenho olhos nas costas ou coisa parecida. a parte boa disso é que depois que você corta e acha que ficou bom, você sente orgulho por conseguir fazer alguma coisa decente. e quando amigos e/ou conhecidos elogiam, melhor ainda. a parte ruim disso é que, depois que você corta e acha que ficou bom, você dá uma segunda olhada no espelho ou simplesmente lava o cabelo e percebe que não, não ficou do jeito que você queria. com certeza essa segunda opção é a mais difícil de aceitar (uau, adivinhe o por quê).
e você não sabe mais o que fazer, mas uma coisa é certa: cabeleireiro, só em casos de "emergência verdadeira". e eu acho que ainda não estou nesse nível, então, vamos tentar arranjar outra maneira!
de qualquer modo, aos treze me deixou muito confusa.